sábado, 30 de junho de 2012

Devia e queria



Epitáfio
(Titãs)

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...


Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...


O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...


Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...


Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...


O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)


Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Campanha "Meia Véia" -- Blog Casa de Faz de Conta no Maria Paiva Entrevi...



Pessoal, para quem não conhece essa é a Janaína do Blog Casa de faz de conta que tem um Projeto
muito lindo, da Meia Véia.
Aqui no Sul eu segui seus passos e tenho o Projeto Meia Véia-Rio Grande do Sul.
Divulguem, compartilhem para que mais pessoas ajudem e desenvolvam um trabalho junto com ela.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Meus atos eu assumo

Imagem do Google

Sou dona de meus atos, ninguém pode assumir aquilo que falei ou fiz.Sou maior de idade, vacinada e pago impostos(e como?).
O dia que eu não puder assumir qualquer coisa que eu faça, me internem, pois já não posso ser dona de meu próprio nariz.
Meu nariz é grande!
Não suporto quando alguém dá indiretas para pessoas que se relacionam comigo, achando que são responsáveis por mim e por aquilo que digo, faço ou deixo de fazer.
Sou bem grandinha o suficiente para assumir as consequências de meus atos, sou clara, objetiva e transparente.
Pessoas erram, ferem, machucam e acima de tudo são super humanas.
Se estou errada, tenho certeza que posso voltar atrás, mas se opinião não é válida, em que mundo estamos que não podemos opinar sobre algo?
Todos tem direito de opinar sobre uma falha humana, mas em manchar a imagem de uma pessoa é bem diferente, pois isso não está em questão!
Somos passíveis de erros, temos tantas deficiências em nós como nas outras pessoas.
Assumo e assino em baixo, que o que falei está falado, e depois de palavras proferidas não há como voltar, já foi dito, se já machucou,  se já feriu e se já manchou.
Posso lamentar somente.
Mas, um ato é de se pensar...eu posso se eu quiser opinar.
Minha opinião pode não ter fundamentos, mas é minha, não importa se seja com defeitos ou seja perfeita.Imagina se fosse perfeita.Não existe perfeição.
Todos erram, todos julgam, todos condenam, todos machucam, todos ferem, todos perdoam e a maioria esquece!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Poema à boca fechada



Imagem via Tumblr

Não direi:
Que o silêncio me sufoca e amordaça. 
Calado estou, calado ficarei, 
Pois que a língua que falo é de outra raça. 

Palavras consumidas se acumulam, 
Se represam, cisterna de águas mortas, 
Ácidas mágoas em limos transformadas, 
Vaza de fundo em que há raízes tortas. 

Não direi: 
Que nem sequer o esforço de as dizer merecem, 
Palavras que não digam quanto sei 
Neste retiro em que me não conhecem. 

Nem só lodos se arrastam, nem só lamas, 
Nem só animais bóiam, mortos, medos, 
Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam 
No negro poço de onde sobem dedos. 

Só direi, 
Crispadamente recolhido e mudo, 
Que quem se cala quando me calei 
Não poderá morrer sem dizer tudo.

(José Saramago)


domingo, 24 de junho de 2012

Aprendizado do silêncio

Imagem via tumblr


Se as palavras não forem mais bonitas que o silêncio, é melhor não dizer nada. Passei uns dias recordando essa frase. O aprendizado da fala é um caminho um tanto longo. Quanta paciência e insistência da parte dos pais e educadores. Estima-se que são necessários dois anos para que o ser humano aprenda a falar. Às vezes, requer até a ajuda de profissionais para normalizar a comunicação verbal.
A palavra carrega consigo o encantamento. Como é significativa a existência de quem se comunica bem. Não são apenas palavras pronunciadas, mas um eco de vida que resulta da harmonia expressa entre consoantes e vogais. Palavras com sonoridade parece ser o desafio deste mundo com excesso de ruídos, inclusive pela multiplicação de palavras desnecessárias.
Quando alguém perde o controle da palavra e excede-se, corre o risco de ter que administrar atritos e desencontros. Uma vez pronunciada, não haverá retorno. A palavra foi dita. Pronto. Inicia-se um longo caminho de desculpas, explicações e reticências. Em vão. Alguém captou e assimilou um entendimento. Tomara que as palavras sejam sempre adequadas. O entrelaçamento de sentimentos se concretiza também pela harmonia que brota do coração e se transforma em sons.
Por outro lado, é necessária uma vida inteira para aprender a silenciar. A habilidade da palavra certa na hora certa é um desafio. Nem todos alcançam tal grau. Basta prestar atenção para dar-se conta de que as palavras fluem naturalmente, quando há interioridade. Do mesmo modo, conseguem fazer do silêncio a mais bela comunicação aqueles que desenvolvem outras habilidades. A meu ver, é urgente exercitar-se na arte de calar. Ninguém se complica se souber se conter nas palavras.
Palavras deveriam ser a embalagem dos pensamentos. Capazes de expressar algo pensado antes de ser pronunciado. Daí a importância de não expressar nada que não tenha passado pelo crivo da consciência e pela criatividade do coração. Mesmo que seja necessária uma vida inteira para aprender a silenciar, vou continuar esse exercício que engrandece a vida: ouvir, mais do que falar.

(Frei Jaime Bettega)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Iluminar


"Não conseguimos segurar uma tocha para iluminar
o caminho de outra pessoa,sem
clarearmos o nosso próprio."

(Ben Sweetland)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Eu julgo, tu julgas..e quem não julga?

Imagem do Google

Por Rose Nânie Heringer da Silva

É bastante complicada esta questão do julgamento. Não deveríamos julgar, não teríamos o direito de julgar e muito menos teríamos, em princípio, capacidade de julgar, uma vez que somos, nós mesmos, cheios de falhas, de vícios, de contradições.Mas quem de nós não julga uma vez na vida?Em seu sentido jurídico, julgar quer dizer tomar uma decisão, proferir uma sentença que absolverá ou condenará. O juiz ou juíza, no exercício de sua função, como o próprio nome diz, julgará um caso, isto é, seu julgamento (sua decisão, sua opinião, seu parecer) será sempre a absolvição ou a condenação. Em seu sentido bíblico, julgar é bastante parecido com o sentido que lhe dá o campo jurídico. Parecido, mas não igual. A admoestação em não julgueis para que não sejais julgados é visivelmente diferente da função de um juiz ou juíza de Direito em seus julgamentos. A admoestação bíblica é: não devemos condenar.Mas para sermos coerentes, se não devemos condenar, devemos absolver? Posto que se não é certo condenar, será certo absolver?Julgar deveria envolver justiça. Se um ato for considerado correto, que se aplique a justiça. Se for incorreto, que se aplique a justiça. Mas como aplicar a justiça? O que entendemos de justiça? Como conseguiremos ser justos, humanos que somos e sempre com tantos sentimentos em jogo?Ser justo é para mim uma das coisas mais difíceis de conseguirmos, porque, no momento em que lidamos com entes queridos, com situações delicadas ou quando não sabemos com absoluta certeza onde está a verdade e onde está a inverdade, seremos bons, seremos caridosos, seremos racionais, seremos razoáveis. Mas nem sempre conseguiremos que se faça justiça. Muito poucas vezes seremos justos.Assim, deixando de lado os sentidos jurídico e bíblico do julgar, analisemos o que realmente acontece com todos nós – ou quase todos – no dia-a-dia. Sempre temos ou formamos uma opinião a respeito de algo ou alguém. Em outras palavras, todos ou quase todos julgamos (e quase inevitavelmente, absolviremos ou condenaremos).Em Pseudologia Fantástica mencionei que dificilmente uma pessoa não tenha dito ao menos uma mentira, uma única, ao longo de sua vida. E agora pergunto quem dentre nós jamais julgou alguém, algum evento, alguma coisa? Quem nunca emitiu um parecer ou formou um conceito a respeito de algo ou alguém? E quem nunca condenou ou absolveu? Digamos que minha discrição seja tamanha que jamais verbalizo as opiniões que formo a respeito de alguém. Por exemplo, acho aquela moça muito desorganizada. Não falo nada, nem para ela nem para ninguém. Tenho esse conceito e fico com ele só para mim. Se cheguei a essa quase perfeição, isto é ótimo, mas é realmente uma quase perfeição, pois ainda que não tenha verbalizado, formei uma opinião e julguei em pensamento. Neste exemplo, como não gosto de desorganização, em pensamento condenei. Vejamos um exemplo totalmente diverso: aquele rapaz é tão popular! Não comento nada com ninguém, apenas penso. Mas ele já está absolvido, porque ou acho a popularidade o máximo ou porque ser popular é uma virtude que eu gostaria de ter. Em pensamento, julguei. Em pensamento, absolvi.Sempre, sempre, ou condenamos ou absolvemos.Uma vez fiquei impressionada com o que disse o autor de um livro quando ele afirmou que o ideal seria que apenas víssemos as coisas ou as pessoas ou os acontecimentos. Sem pensar nada nem em nada. Sem formar opinião. Sem dizer nada. Vejo uma árvore. Apenas vejo. Nada mais. Nenhuma palavra ou pensamento com relação à árvore.Como achei complicado aquilo! Aliás, como acho complicado, porque até hoje não consegui me comportar desta forma. Se vejo uma árvore, no mínimo penso que ela é bonita, frondosa, que dá uma sombra muito agradável. Se vejo uma coisa muito bonita, não consigo apenas ver e não pensar: que coisa linda! E acredito que o mesmo ocorre com essa questão de julgamentos, condenações e absolvições. Condenamos porque tudo o que é diferente do que pensamos não nos agrada. O mesmo raciocínio vale para a absolvição. Os termos mais adequados seriam rejeição e aceitação; porém, usarei aqueles porque julgamento é forte, então deverá ser forte seu veredicto. Todos temos nossas opiniões, isto é natural e inevitável. E saudável. Essas idéias que fazemos das coisas, das pessoas e das situações vão mudando ao longo da vida como resultado de nossas experiências, das lições que aprendemos e através da constatação de que determinadas coisas simplesmente não importam, ou nunca foram realmente importantes ou simplesmente deixaram de importar, pelo menos para nós. Nossas opiniões sempre redundam em condenações ou absolvições. Desta forma, essas condenações ou absolvições também poderão mudar à medida que nossas opiniões forem se modificando. Note bem, usei aqui o verbo poder, ou seja, há a possibilidade de os resultados de nossos julgamentos mudarem. Ou não.Quando conheço determinada pessoa, é mais que natural que comece a avaliar seu comportamento, suas atitudes, seu jeito de falar, suas crenças, suas opiniões. De que outra forma poderei saber se ela é adequada para meu círculo de amizades? De que outra forma poderei, se precisar conviver com ela, seja por que motivo for, tentar os caminhos mais amenos para uma convivência satisfatória? Ou de que outra forma poderia conjecturar a idéia de começar qualquer tipo de relacionamento? Existem os casos de simpatia e antipatia à primeira vista. Mas ainda esses casos muitas vezes podem se revelar da maior ilusão. Porque tanto no que concerne ao súbito sentimento de simpatia ou antipatia, quanto no que diz respeito a julgamentos, tais como julgar a veracidade e a autenticidade de fatos e formar opiniões e conceitos, nem sempre a primeira impressão (que dizem que fica) é a verdadeira, como nem sempre é certo que as aparências sempre enganam.Por tudo isto, creio que quando se diz que não se deve condenar, também acredito que não se deva absolver. Se condenar ou absolver, terei como base única e exclusivamente as MINHAS verdades, tudo aquilo que EU acho ser o correto. Condenarei ou absolverei com fundamento no que aprendi e nas minhas opiniões DE AGORA. Todavia, quem sabe qual será minha opinião daqui a alguns dias, ou meses ou anos? Quem sabe qual seria, hoje mesmo, no presente, minha atitude se estivesse no lugar daquele que agora é meu julgado e condenado, ou julgado e absolvido?Talvez, o correto, já que somos humanos e com tantas virtudes a apreender e tantos vícios a eliminar, seja exatamente observarmos as diferenças para NOS julgarmos, ou melhor, NOS AVALIARMOS, e vermos o que precisamos fazer com relação ao resultado dessa nossa avaliação.É importante que se diga, neste ponto, que não estou querendo dizer que doravante ninguém mais vai falar nada, que ninguém vai fazer uma crítica construtiva, dar um toque quando achar que o outro cometeu algum equívoco ou que vamos todos nos calar e observar, observar e nos calar. Não quero dizer, tampouco que viveremos a lucubrar, a nos afastar, a procurar dentro de nós o pior, porque estamos certos de existir o pior dentro de nós, para nos crucificarmos, ou descobrir o melhor, porque sabemos que existe muita coisa boa, para nos valermos disto e nos perdoarmos sempre. Não é isto. Viver é aprender, é ensinar, é interagir. Estamos neste mundo para viver, desistir, insistir, perseverar, errar, acertar, aprender, ensinar, corrigir, construir, demolir e reconstruir. Viver é muitas vezes chegar a pensar que não há mais solução, e ainda assim reunir forças, esperança e uma dose de alegria e bom humor para recomeçar.O que quero dizer é que não adianta apenas ficarmos com o dedo apontado para os outros ou, de outro lado, com uma espada sobre nossas próprias cabeças. Talvez fosse mais salutar não sermos totalmente transigentes nem totalmente intransigentes. Nem com o outro nem conosco.A mudança é um fato. Não pensamos hoje como pensávamos há dez ou vinte anos. Com toda a certeza não pensaremos daqui a dez ou vinte anos como pensamos hoje. O que também não quer dizer que tenhamos nos transformado totalmente ou que nos transformaremos totalmente. Fala-se aqui de mudança (tão natural quanto inevitável), não de transformação (casos extremos).Por isto, por causa da flexibilidade da vida, antes de julgarmos (condenarmos ou absolvermos) com base apenas nos nosso valores, nos valores vigentes, nos valores dos nossos amigos, da nossa família, da nossa religião, deveríamos sempre nos lembrar de que no passado podemos ter adotado aquele modo de pensar ou que podemos ter tido mesmíssima reação diante de determinadas situações.Deveríamos parar e avaliar os motivos subjacentes a uma determinada atitude, omissão ou opinião. Além do mais, quem sabe se no futuro também não estaremos pensando da mesma forma que aquela outra pessoa está pensando agora, seja porque teremos aprendido com alguma experiência que a vida nos reservou, seja porque teremos percebido algo de incorreto em nossa maneira de viver?Não acho que seja demais observarmos, avaliarmos, abrirmos a mente quando necessário se fizer e prosseguirmos. Apenas prosseguirmos. Melhores, mudados, conscientes.Se alguma atitude mexeu tanto comigo a ponto de me fazer julgar de imediato, é porque talvez seja o momento de rever minhas crenças, opiniões e atitudes. Se me chocou tanto, se me contrariou tanto, por que não aproveito o momento para me questionar?Acredito que tanto a admoestação bíblica, para que não julguemos, como o que disse o Cristo com relação aos que queriam apedrejar Maria Madalena – “Quem não tiver pecado, que atire a primeira pedra” – contêm em seu âmago a mensagem maior, que vai muito além de nos rendermos às nossas limitações.Em minha interpretação, a mensagem é que devemos pensar, avaliar e repensar opiniões, conceitos e “pecados”, e não simplesmente jogar as pedras no chão e seguir em frente, como se nada de diferente tivesse acontecido antes de pegarmos as pedras e depois que tivemos que jogá-las fora.Alguma mudança terá início a partir de então. E só desta forma prosseguiremos. Melhores, mudados, conscientes. Tendo aprendido a lição de que não se deve condenar nem absolver, mas tomar atitudes sérias e menos vaidosas ou levianas: julgar apenas para modificar o que estar errado. E assim prosseguiremos para novas mudanças que virão após novos julgamentos construtivos.







terça-feira, 19 de junho de 2012

As muitas fomes


Imagem do Google

As imagens de infância são companheiras inseparáveis. Dependendo o momento, elas adquirem singular espaço na mente e no coração. Acredito que alguns fatos ocorridos em épocas distantes não envelhecem. A impressão é que aconteceram ontem ou minutos atrás. Quando estou à mesa, instantaneamente recordo que fomos orientados a não sobrar comida. O que era servido deveria ser consumido. Nem mesmo um grão de arroz podia restar no prato. Evidente que eram tempos marcados pela carência, embora o essencial nunca faltasse.
Dados recentes destacam que, na Europa e América do Norte, cada pessoa desperdiça anualmente entre 95 e 115 kg de alimento. Isso motivou o Parlamento Europeu a recomendar aos países membros da União Europeia a redução de 50% desse desperdício até 2025. Não é ético jogar fora alimentos, enquanto outros passam fome. Além disso, paira uma incerteza: até quando o planeta produzirá alimentos para serem desperdiçados?
Se não for por opção humanitária, que seja por carência. O certo é que o desperdício de alimentos está com os dias contados. Penso diariamente na possibilidade de reformulações legais para aproveitar o excedente de alimentos das cozinhas industriais, por exemplo. Quando houver boa vontade política e sensibilidade humana, reformulações acontecerão para beneficiar a todos.
O ser humano não tem apenas fome de alimento. Há outras fomes: de paz, amor, ternura, justiça, estética, espiritualidade, solidariedade... Num certo sentido, é eternamente insatisfeito e inquieto. Existir é saciar-se integralmente. Ao limitar-se na busca do pão de cada dia, perde a oportunidade de responder aos anseios mais profundos. Impossível viver feliz tendo apenas coisas materiais.
Quando me detenho a olhar a movimentação diária das pessoas, percebo que poucos estão qualificando adequadamente a vida. Há como um desespero em busca do ter mais, independente se o ser está equilibrado e feliz. A vida é grandiosa demais para se satisfazer apenas materialmente. Continuo não sobrando arroz no prato, mas busco a paz para qualificar meus dias e saciar outras fomes.


(Frei Jaime Bettega)

domingo, 17 de junho de 2012

Revolução da alma

Imagem via Tumblr

Ninguém é dono de sua felicidade, por isso: não entregue sua alegria, sua paz e sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém!
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, das vontades ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo. A sua paz interior é a sua meta de vida.
Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.
Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você. Não coloque objetivos longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.
Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque em seu interior a resposta para acalmar-se. Você é reflexo do que pensa diariamente.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que quer oferecer a você o melhor.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto“ para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida neste momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.
Se você anda repetindo muito: “eu preciso tanto de você” ou, “você é a razão da minha vida”, cuide-se.
É lícito afirmar que são prósperos os povos cuja legislação se deve aos filósofos.
A inteligência é a insolência educada.
Nosso caráter é o resultado de nossa conduta.
Egoísmo não é amor, mas sim, uma desvairada paixão por nós próprios.
O homem sábio não busca o prazer, mas a libertação das preocupações e sofrimentos. Ser feliz é ser auto-suficiente.. .
Seja senhor de sua vontade e escravo da sua consciência.

(Aristóteles-Filósofo grego, escreveu este texto no ano 360 a.c)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Blogagem Coletiva 4ª Fase-Questionamento


"Encantei-me pelo seu olhar! 1ª Fase-Encantamento
"Onde foi que nos perdemos? 2ª Fase-Desencanto
"O amor confiante , tranquilo e que te leva para um mundo diferente...3ª Fase-Esperança
Já tive e passei por amores amenos, conflitivos, apaixonados, sem grandes riscos, com muitos riscos, com emoção, com adrenalina, sem medo, pura paixão, loucura total, de um dia, de vários anos e platônico.
Como adolescente, chorei, senti ciúmes, gritei e achei que o mundo ia acabar porque tinha achado que tinha perdido meu grande amor.

Quando amadureci o suficiente para entender que muito mais que ter paixão, ter ciúmes, ter chiliques ou ataques diversos relacionado ao amor, precisamos é ter cumplicidade, amizade e companheirismo.
E o tempo nos ensina e nos mostra que o amor é aceitar, entender e perdoar os defeitos um do outro.
Além de aceitar, deve-se haver diálogo, caso contrário nenhuma relação segue adiante ou simplesmente não era amor.
Amor é complementar um ao outro...assim é como eu entendo hoje, precisa de romantismo, precisa de paixão, precisa de sexo, precisa de compreensão, precisa de cumplicidade e principalmente gostar de conversar, pois no final é o que nos vai nos restar.
Ter com quem conversar!
Estou usando partes deste texto que escrevi em Meu amor, aproveitei, pois faz parte de alguns questionamentos que passa pela nossa vida e só tempo para nos responder concretamente o que realmente está guardado para nós.
Poderia questionar muito mais, mas virão perguntas que não haverá respostas, também vai colocar dúvidas onde eu não quero ter. Tenho algumas perguntas sem respostas guardadas no fundo do baú, um dia terei a resposta, mas ainda não é o momento certo para tê-las.
Se tudo isso me faz bem , para que mudar?
Deste modo me sinto feliz com o que Deus reservou para mim.



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Um vício chamado "Falar mal dos outros"


Imagem tumblr 

Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.
Qual a razão última dessa mania de maledicência?
É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.
Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.
A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.
Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.
São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.
Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.
Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.
Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.
As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência.
Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor " algo parecido com whisky, gin ou cocaína " que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.
A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.
Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, eliminar dores e traçar rotas seguras.
Fala-se muito por falar, para "matar tempo". A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.
Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.
Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.
Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.
Evitemos a censura.
Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina.
Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, 6, 45* ,"a boca fala do que está cheio o coração" .

(Humberto Rohden)
 Mensagem retirada da Rádio Mais Nova

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Me dê sua mão

Imagem do Google

"Nenhum exercício é melhor para o coração
humano do que se abaixar e levantar
alguém."

(John Andrew Holmes)

terça-feira, 12 de junho de 2012

Meu amor



Imagem de Bel Rech

Já tive e passei por amores amenos, conflitivos, apaixonados, sem grandes riscos, com muitos riscos, com emoção, com adrenalina, sem medo, pura paixão,loucura total, de um dia, de vários anos e platônico.
Como adolescente, chorei, senti ciúmes, gritei e achei que o mundo ia acabar porque tinha achado que tinha perdido meu grande amor.
Passaram alguns anos e percebi que nada daquilo fazia sentido, não era amor!
O mundo estava para acabar quando eu achava que o que sentia era amor verdadeiro...
Mas era verdadeiro no momento que estamos sentindo vários emoções ao mesmo tempo, quem pode dizer o que o coração sente e a razão não aceita?
Tudo aquilo que sentimos por alguém, que nos faz arrepiar, o coração bater mais acelerado, que nossa mão soa, que dói a boca do estômago, é uma forma de demonstrar o que estamos sentindo.Então estamos amando!
Ah...o amor é muito mais que sentir, é doar-se, é  entregar-se plenamente ao outro.
Quando amadureci o suficiente para entender que muito mais que ter paixão, ter ciúmes, ter chiliques ou ataques diversos relacionado ao amor, precisamos a ter cumplicidade, amizade e companheirismo.
E o tempo nos ensina e nos mostra que o amor é aceitar, entender e perdoar os defeitos um do outro.
Além de aceitar, deve-se haver diálogo, caso contrário nenhuma relação segue adiante e simplesmente não era amor.
Amor é complementar um ao outro...assim é como eu entendo hoje, precisa de romantismo, precisa de paixão, precisa de sexo, precisa de compreensão, precisa de cumplicidade e principalmente gostar de conversar, pois no final é o que nos vai nos restar.
Ter com quem conversar!
Esse é o amor que sinto por você!

domingo, 10 de junho de 2012

Se eu te amei?

Via Tumblr

Se algum dia te amei, guardei dentro de mim, guardei nossos segredos, nossos momentos.
Se algum dia te amei, depositei toda minha confiança neste amor.
Se algum dia te amei, pode acreditar foi minha maior entrega.
Se algum dia te amei, descobri em você o mais doce e o mais terno homem.
Se algum dia te amei, foi por ter me deixado entrar em sua vida.
Se algum dia te amei, foi por ter sido fiel ao nosso amor.
Se algum dia te amei, foi por querer estar presente em sua vida, nos seus medos e tristezas.
Se algum dia te amei, foi por permanecer nas alegrias e nas risadas fora de hora.
Se algum dia eu te amei, foi nos atropelos do caminhos que nos distanciamos.
Se algum dia eu te amei, foi por não saber diferenciar o amor da paixão.
Se algum dia eu te amei, foi não perceber que fazer amor é diferente de sexo.
Se algum dia eu te amei, foi por não perceber que já não estava mais comigo em pensamento.
Se algum dia eu te amei, foi por não ter reagido no momento certo.
Se algum dia eu te amei, foi simplesmente por não querer acordar do sonho.
Se eu te amei?

Bel Rech

sábado, 9 de junho de 2012

Amar é uma verdade...

Via Tumblr


"Na vida existem erros e verdades, dizer que te amo
pode ter sido meu maior erro,mas foi minha
maior verdade!"

(J.Fernando)

domingo, 3 de junho de 2012

Museu do Cairo-Egito



No museu do Cairo, não é permitido tirar fotos,  então restou-me tirar somente da frente, algumas imagens é possível ver no Google das maravilhas que se encontra por lá.
É tudo muito simples  o interior do museu, nota-se que muitos objetos não tem proteção e as pessoas tem mania de olhar com as mãos, então não se tem um cuidado maior, mas respira-se cultura.
Quem vai no Cairo não pode deixar passar por este lugar.
Alguns dias atrás aqui na minha cidade em Bom Princípio-RS esteve o Museu Egípcio Itinerante, com réplicas e era apresentado pelo professor Essam de origem egipcia. Falavam sobre a história de uma forma bem diferenciada, com luzes e música.Eu aproveitei um pouco mais por aqui, pois saber nunca é demais!

Aproveite e encante-se!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Compreenda e viva

Imagem do Google

"A vida só pode ser compreendida
olhando para trás;
mas só pode ser vivida olhando-se
para frente."

(Soren Kierkegaard)