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-Não
sei se quero sofrer de novo. Agora estou saindo de sua cama, não tenho muito
que pensar. Preciso que me dê um tempo.
-Tempo
eu não quero, posso te propor que saíamos algumas vezes para poder mostrar que
realmente quero dar uma chance para nós dois. E assim vamos aproximando aos
poucos, embora prefiro essa aproximação. Chegou perto de mim e encostou-me na parede da porta que dava para a cozinha. Prendendo
minhas mãos e beijando meu pescoço. Não tinha como resistir a tudo isso, era
covardia de sua parte, pois ele me deixava louca como sempre, não tinha como
pensar quando fazia isso. E nada mudou no seu toque e sua sedução. Deixei-me
levar por seus beijos, por sua língua que exigia cada vez mais e meu corpo não
resistia a todo esse desejo. Segurou meus braços acima da cabeça com uma mão e
a outra desvendou meus segredos e me deixei levar até a mesa, não tivemos
pressa desta vez, foi algo para recuperar, algo para ser prolongado e
deliciosamente aproveitado.
Olhos
nos olhos, sentindo tudo aquilo que um dia sentimos mais maduros, conscientes
dessa paixão que exigia mais do que eu imaginava. Estava sentindo o mesmo por
parte dele, embora não lesse seus pensamentos, mas seu olhar cumpria essa
promessa.
(Bel Rech)
Continua...
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